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Paróquia Nossa Senhora Rosário comemora 90 anos da Capela de Cachaço

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Vila da Ribeira Brava, 25 Mai (Inforpress) - As festas de Nossa Senhora do Monte Cintinha, no Cachaço, em S. Nicolau, tiveram, este ano, um significado particular, por ser este o ano do nonagésimo aniversário da capela local.

A sua edificação data do período 1917/1919, conforme a inscrição que vem na parede da sua fachada



Neste ano de júbilo para os fiéis do Cachaço e de toda a ilha de S. Nicolau no geral, as cerimónias eucarísticas que marcaram as festas religiosas de domingo, estiveram a cargo dos freires Samuel Lima, João Araújo e Herculano Cruz, este último filho da aldeia do Monte da Cintinha e, presentemente, a exercer o sacerdócio em Itália.


O grande ausente nas festas de Na. Sra. do Monte deste ano foi o sacristão da capela local, Pedro José da Cruz. Nhô Zé Pedro, como é mais conhecido na sua localidade, encontra-se enfermo já faz tempo e, ultimamente, acamado.

Embora ausente nas cerimónias religiosas, foi alvo de homenagem durante a missa das 11:00 horas, por parte da Paróquia de Nossa Sra. do Rosário, em reconhecimento pelos seus longos anos de trabalho e dedicação à capela da sua aldeia natal, à qual está ligado desde criança.

Segundo apurou a Inforpress, o acto da homenagem ao sacristão de Cachaço foi muito comovente, levando muitos dos presentes a verter lágrimas.

O sacristão da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, António Pedro Livramento, que esteve na organização das celebrações religiosas deste ano, disse à Inforpress de que não tem lembrança de ver tanta gente dentro e nos limítrofes da capela como este ano.

A Inforpress apurou, por outro lado, que na véspera e nas primeiras horas de domingo, Cachaço registou frio e nevoeiro como antigamente, o que poderá significar sinal de que os tempos áureos do passado, em termos da produção agrícola, poderão ser vividos de novo na ilha.

A Capela de Nossa Senhora do Monte da Cintinha foi mandada construir por Cónego Bouças, na altura colocado em S. Nicolau.

Segundo apurou a Inforpress, o referido clérigo, que era natural de Braga, Portugal, terá trazido o nome da Santa da sua terra natal (Nossa Senhora do Monte Sameiro de Braga), para a capela que mandou construir.

CH

Inforpress/fim

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