Vila da Ribeira Brava, 20 Mar (Inforpress) - O Comité Regional dos Direitos Humanos (CRDH) no município da Ribeira Brava, com apenas uma semana de existência, já tem duas questões quentes na agenda: maus-tratos das crianças e crianças sem o registo de nascimento.
O seu responsável, Verónica Santos (Vony), considera o problema de maus-tratos de crianças na Ribeira Brava “grave”, pelo que a situação no seu entender merece uma pronta intervenção.
“Há muitos casos de maus-tratos de crianças, por isso, queremos agir rápido”, faz saber.
Quanto à situação de crianças sem o registo de nascimento, considera a situação também preocupante, citando, como exemplo, o caso da localidade piscatória de Preguiça, onde “existem muitas crianças sem o registo”.
Para esta última situação, Vony Santos, que é o ponto focal da Comissão Nacional dos Direitos Humanos no município da Ribeira Brava, disse que o CRDH defende a implementação do registo das crianças no hospital, logo após o seu nascimento, como acontecia anos atrás.
As duas situações vão estar no centro das atenções do CRDH durante os próximos três meses.
Vony Santos informou à Inforpress que o organismo que zela pelos direitos humanos no município da Ribeira Brava está a discutir um plano de actividades para os próximos três meses, com as duas questões – maus-tratos das crianças e crianças sem registo, no centro das preocupações.
Informou ainda que outras questões de direitos humanos neste município estão na pista do CRDH, nomeadamente as relacionadas com a violação das crianças, crianças portadoras de deficiências e doentes de HIV-sida.
O Comité Regional dos Direitos Humanos no município da Ribeira Brava apresenta-se esta tarde ao público pela primeira vez, com a realização de uma palestra em homenagem ao pai, não fosse hoje o Dia do Pai.
Além de Verónica Santos, esse organismo da defesa dos direitos humanos neste município tem como membros: João Gomes, enfermeiro; Silvestra Soares, técnica social; Gabriela Brito, psicóloga, e Alessandro Martins, professor do Ensino Básico Integrado (EBI).
CH
Inforpress/fim