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CABO VERDE REGISTA 272 NOVOS CASOS NO ANO PASSADO

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Praia, 01 Dezembro – No Dia Mundial da Luta contra a Sida (1 de Dezembro) que se celebra hoje em todo o mundo, novos dados sobre a taxa de prevalência de pessoas infectadas com o vírus da SIDA em Cabo Verde foram avançados durante a apresentação do Estudo Sobre Indicadores em Sida no País.

Segundo o Ministro de Estado e da Saúde, Cabo Verde registou no ano passado, 272 novos casos de HIV/Sida, o que aponta para uma tendência à estagnação da epidemia, momento aproveitado por Basílio Ramos, para sublinhar que o acesso universal aos testes constitui um ganho importante para os cabo-verdianos.

“De 2003 a 2008 passamos de 3.542 para 16 mil testes anuais, sendo uma percentagem significativa constituída por grávidas. Em 2008, dos 10 mil 411 atendidos nas primeiras consultas pré-natal 6.405 realizaram o teste HIV, o que corresponde a uma cobertura de 71 por cento”, continuou aquele governante.

Em Cabo Verde, desde o surgimento do primeiro caso até agora o serviço vigilante e epidemiológico do Ministério da Saúde notificou 2.600 casos, sendo 1.350 femininos e 1.148 masculinos e 73 não certificados.

De acordo com Basílio Ramos, as actividades da Luta Contra a Sida em Cabo Verde assentaram em alguns eixos: meios universais de prevenção, acesso ao tratamento, criação de um ambiente jurídico favorável, e a garantia de cuidados psico-sociais das pessoas infectadas e as respectivas famílias.

“Todas essas dimensões de tratamento foram asseguradas no âmbito da implementação do Plano Estratégico de Luta Contra Sida 2002-2006 e 2006-2010. Neste momento está-se a trabalhar para o plano que cobrirá 2011-2015 e que à semelhança dos anteriores assegurará a universalidade do acesso aos cuidados e aos direitos dos infectados e afectados”, informou o Ministro, defendendo que a prevenção continua a ser a principal aposta do arquipélago.

Por sua vez, a representante do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde, Petra Lantz, felicitou os esforços que o arquipélago tem realizado na luta contra a Sida, tendo apontado o país como sendo o único na África com uma taxa de prevalência de 0,8 por cento. “Essa prevalência tem sido vencida graças ao engajamento das autoridades, dos agentes de diferentes sectores de saúde e a uma mobilização das organizações da sociedade civil”, apontou, apelando às autoridades para a continuação do trabalho de prevenção.

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