Meteorologia

São Nicolau: TACV deixa dezenas de pessoas em terra

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A transportadora aérea nacional cancelou os voos de e para São Nicolau deste sábado, causando transtornos a dezenas de pessoas, nacionais e estrangeiras.

Sem prestar esclarecimentos convincentes, a TACV limitou-se a justificar o cancelamento dos voos Praia- São Nicolau- Sal e Praia- São Nicolau-Praia com motivos operacionais.

Em terra, os prejudicados mostraram-se revoltados. São turistas com viagem de regresso às suas terras de origem, marcada para este sábado; pessoas de outras ilhas que devem apresentar-se no trabalho segunda-feira de manhã, entre outros.

Os voos deverão realizar-se, em princípio, nas primeiras horas da manhã deste domingo.

Note-se que, mais do que o cancelamento dos voos, as pessoas criticam a forma de actuar da TACV, tendo em conta que muitos estiveram no aeroporto desde as uma da tarde e só por volta das cinco foram informados de que os voos tinham sido cancelados.

"Passámos uns dias maravilhosos em Cabo Verde. Os únicos senão foram os atrasos e cancelamentos de voos, que nos aconteceram com muita frequência", desabafou aos microfones do Expresso das Ilhas um casal francês em férias na ilha de São Nicolau.

Além deste casal, dezenas de pessoas dirigiram-se aos responsáveis para conseguir alguma informação, quase sempre sem sucesso.


26-9-2009, 23:08:25
NP, Expresso das Ilhas

Delegação do MPD visita São Nicolau

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Uma delegação do Movimento para a Democracia (MpD), integrada por dois eleitos municipais, pelo deputado da Nação, Nelson Brito, e pelo membro da Direcção Nacional do partido, Amílcar Spencer Lopes, cumpre um programa de visitas de quatro dias à ilha de Chiquinho. Objectivo: inteirar-se da situação da ilha após as enxurradas, que deixaram muita gente desamparada.


Os quatro integrantes da delegação visitaram esta sexta-feira o concelho do Tarrafal e outras povoações, como Ribeira Prata. Este sábado os mpdistas visitam a localidade da Covoada, onde se registaram três mortes, causadas pelas chuvas.


Relativamente à visita de ontem, Amílcar Spencer Lopes diz que o grupo pôde constatar in locco o estado lastimável em que ficou a via asfaltada que liga Ribeira Brava a Tarrafal, havendo, neste momento, o perigo de se perder todo o investimento feito nesta estrada.


Diz Spencer Lopes que as pessoas estão aflitas, com medo e sem saber como vão reconstruir a sua vida. Segundo o membro da Direcção Nacional do MpD, "a situação é calamitosa e requer uma boa liderança". Isso porque, diz, se não houver alguém com pulso e capaz de estar à frente de um projecto de recuperação do concelho da Ribeira Brava em particular, "tudo pode ir por água abaixo".


O antigo autarca da Ribeira Brava avança mesmo com uma proposta de criação de um fundo nacional de apoio às famílias e que se destinaria também a recuperar os danos causados pelas últimas chuvas. "Este programa deve ser submetido a concurso, de modo que usufruam dele os que realmente têm necessidade e precisam de uma mão para recomeçar a sua vida", sugere Spencer Lopes.


O político defende ainda a aposta na construção de diques de correcção no vale da Ribeira Brava, de modo a prevenir situações catastróficas como as de há uma semana. "Eu tinha um projecto ambicioso neste sentido, quando ainda era presidente da Câmara Municipal, mas foi chumbado pela antiga ministra da Agricultura e do Ambiente", explica, quando questionado sobre o porquê de não ter avançado com um projecto de correcção torrencial durante o seu mandato à frente da autarquia.


Apoios bem-vindos, mas têm de ser bem geridos


Chegou à ilha de São Nicolau na sexta-feira, 25, donativos a partir de São Vicente, que se destinam a suprir as necessidades de famílias em localidade isoladas e fortemente fustigadas pelas chuvas, como é o caso de Carriçal. Um apoio bem-vindo na óptica de Amílcar Spencer Lopes. Só que: "esses donativos têm de ser bem geridos. Não se deve estar por aqui a distribuir donativos por conveniência. Deve ser monitorado rigorosamente". E aí vem à tona, uma vez mais a questão da capacidade de liderança, segundo Spencer Lopes.

Uma oportunidade para S. Nicolau


AS chuvas trouxeram muita tristeza e deixou muitos estragos, mas podem significar também um momento de viragem para a ilha de São Nicolau. Assim entende Amílcar Spencer Lopes, para quem a ilha esteve sempre à margem de Cabo Verde.

"Esta é a hora de São Nicolau. Esta é a hora para aproveitar e dar a São Nicolau aquilo que mercê", advoga.

Spencer Lopes lidera uma equipa do MpD que visita a ilha. Há também duas equipas do partido nas ilhas de Santo Antão, liderada por Jorge Santos, e em São Vicente, liderada pelo deputado Rui Figueiredo.

S. NICOLAU: chuva mata três pessoas na Covoada

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A confirmação é do correspondente da Rádio Nova em S. Nicolau. Emanuel Semedo cita um morador da Covoada que o contactou, confirmando a tragédia. "Vivemos agora uma situação de catástrofe", pontuou a fonte, que lamenta esta situação.


Segundo Semedo, chove naquela zona (Fajã e arredores) desde o meio-dia de ontem sem parar.

Na Covoada, a chuva soterrou uma família e mãe e dois filhos menores perderam a vida.

Expresso das Ilhas já pode confirmar esta situação. Dona Tina, em declarações a este diário on-line confirma a tragédia, e diz que tudo aconteceu por volta das duas horas da manhã.

As vítimas mortais foram soterradas por "quebradas" que vieram nas enxurradas que invadiram a casa vitimando mortalmente três pessoas.

Antónia d' Mari Djodja, aparenta uns 30-40 anos e os meninos, um estava no jardim infantil e outro estudava a terceira classe.

Covoada está literalmente isolada. Não há acesso. A chuva danificou o caminho de acesso à zona. Rede móvel nunca funcionou na aldeia e os moradores estão com dificuldades para contactar as autoridades na Vila.


Dificuldades de drenagem de agua do Mercado Municipal da Ribeira Brava

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SNNEWS - 23/09/2009
O Mercado Municipal da Ribeira Brava nesse momento é uma autentica piscina. Devido ás ultimas chuvas que cairam na ilha e causarm varios estragos, as nascentes existentes no Vale da Ribeira estão a jorrar agua com muita força, o que faz que apos varios dia apos as chuvas continua a correr muita agua nas ribeiras e riachos do vale.

Uma das consequencias disso, é o facto que a cave do Mercado Municipal está uma autentica piscina com nascentes por todo lado dentro do proprio mercado.
Nesse tenta-se a ardua tarefa de desviar essa agua. E que segundo populares e pessoas mais idosas em tempos existiu uma galeria que passava na zona onde foi construido o mercado municipal.

Já la vão varios que as autoridades municipais envidam esforços para esvaziar essa cave, mas pelo que apuramos todos os dia pela manha encontram a cave de mercado com sete ou oito degraus de agua!!!

Os estragos da chuva na Ribeira Brava

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Bruma seca afecta ilhas do norte

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Depois das fortes chuvas, a bruma seca. As ilhas de São Vicente, São Nicolau e Sal estão a ser afectadas e terão visibilidade moderada nas próximas 24 horas devido à forte poeira que vem da Costa Ocidental da África. As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica

O INMG informa ainda que nas próximas 24 horas o céu vai apresentar-se pouco nublado ou nublado em todo Cabo Verde e a visibilidade é moderada, sobretudo nas ilhas do norte do país. O vento soprará moderado de nordeste, passando a fresco do norte. Mar de pequena vaga a cavado, com ondulação do norte de 1,5 a 3 metros de altura e a temperatura máxima oscilará entre os 28 a 30º e a mínima entre 24 a 25º. Estas informações confirmam ainda a ausência de chuva no país nas próximas 24 horas.

Muita Chuva nos últimos dias

Mas o Boletim Pluviométrico divulgado esta segunda-feira, 21, pelo INMG sobre as chuvas caídas em Cabo Verde na segunda década de Setembro confirmou o que todos já sabiam: "Choveu a cântaros” nas ilhas do norte, designadamente em São Nicolau e Santo Antão. É que em alguns lugares destas duas ilhas as precipitações chegaram a 400 milímetros, ou seja, 400 litros de água por metro quadrado.

Por exemplo, os valores acumulados dos dias 17 a 20 apontam para uma precipitação de 400 milímetros em Água das Caldeiras, na ilha das montanhas. Em São Nicolau, na sexta-feira passada as chuvas atingiram os 300 milímetros em Fabateira, Pombas, Talho e Vila S. João e 232 milímetros na Vila da Igreja. Mas para quem viveu o drama das cheias, como é o caso do edil da Câmara da Ribeira Brava, estes números não espelham a realidade.

“Penso que os recipientes utilizados para fazer a medição encheram-se com a quantidade de chuvas caídas durante todos esses dias e não contabilizaram a totalidade das precipitações. Só quem viveu essa experiência consegue dizer o que se passou no Município da Ribeira Brava”, afirma Américo Nascimento.

Nesta ilha, as chuvas torrenciais de 9, 13, 16 e 18 de Setembro provocaram inundações, com avultados estrados na Vila da Ribeira Brava, o que levou a Câmara Municipal a lançar um pedido de ajuda e a disponibilizar três contas bancárias para as doações – 786 762 16 - BCA; 34 53 908 101 BCN e 87 87 35 101 Caixa Económica. Destaque também para a presença massiva de jovens oriundos de todas as localidades da ilha que, voluntariamente, decidiram ajudar esta vila, que é Património Nacional, a reerguer-se da lama das enxurradas.

A par de São Nicolau, choveu forte em todo a ilha de Santo Antão, na Boa Vista, Sal, Fogo e em alguns locais de Santiago.

Em relação à São Vicente, o INMG ainda não dispõe de dados sobre as chuvas caídas nos últimos dias devido à demora na recolha.

Estragos da chuva na Stancha

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Chuvas no norte: situação mais calma

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O tempo vai voltando à normalidade gradativamente no norte do país, com a chuva a dar uma folga aos moradores das ilhas de São Nicolau, Santo Antão e São Vicente, fortemente atingidas nos últimos dias.

A onda tropical, que está na origem da tempestade da última semana, afasta-se para o oeste, deixando assim a latitude do nosso país. Ainda há possibilidade de ocorrer precipitação nas ilhas mais a norte, onde o céu apresenta-se nublado, ou muito nublado, mas a visibilidade é boa, neste domingo. Há também a possibilidade de haver trovoada.

Recorde-se que as fortes chuvas registadas nos três últimos dias já causaram a morte de 4 pessoas, entre as quais uma mulher e seus dois filhos menores, em São Nicolau, e uma senhora de mais ou menos 70 anos, em Santo Antão.

Os danos causados são incalculáveis, o que faz o governo admitir a possibilidade de pedir socorro internacional.

Enquanto isso, os homens da terra de Chiquinho principalmente refazem-se como podem dos danos das chuvas. O aspecto da pacata vila da Ribeira Brava só em um ano ou mais tempo poderá ser recuperado completamente.

Em Santo Antão e em São Vicente a hora é também de lançar mãos à obra para recuperar vias e remover os escombros arrastados pelas águas.



Mãe morreu soterrada e dois filhos estão desaparecidos devido às chuvas torrenciais em São Nicolau

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Cidade da Praia, 19 Set (Lusa) - A chuva intensa que continua a abater-se sobre o norte de Cabo Verde já provocou na vila de Ribeira Brava, ilha de S. Nicolau, a morte a uma mulher e o desaparecimento de dois dos seus filhos, avançou hoje a rádio cabo-verdiana.


Segundo o correspondente da Rádio de Cabo Verde (RCV) em São Nicolau, o incidente ocorreu na localidade de Covoada, quando um deslizamento de terras, provocado pelas enxurradas, cobriu uma residência, soterrando as vítimas, tendo a mãe sido já encontrada pelas equipas de socorro.

Porém, as duas crianças, uma de quatro e outra de 10 anos, estão desaparecidas, indicaram familiares.


Chuvas: Emigrantes em Portugal tentam socorrer S. Nicolau

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Associações cabo-verdianas movimentam-se em Portugal para estender uma mão à ilha de S. Nicolau, que foi fustigada pelas enxurradas nos últimos dias. Mais, pretendem solicitar apoios a instituições lusas e organismos internacionais para socorrer as populações isoladas.

O asemanaonline soube em Lisboa que está marcado para esta sexta-feira um encontro da Federação das Organizações cabo-verdianas para concretizar o programa de apoio à São Nicolau. Isso neste momento difícil em que as enxurradas cortaram estradas, entupiram a Vila da Ribeira Brava, deixaram a população aflita.

As chuvas causaram estragos na ilha e os emigrantes querem envolver a Embaixada de Cabo Verde em Portugal neste movimento para socorrer as gentes da terra de Chiquinho.

É que nas últimas horas a diáspora cabo-verdiana em Lisboa não pára de receber mensagens dos seus familiares em São Nicolau a relatar a situação "catastrófica" que se vive na ilha. A própria correspondente deste jornal em Lisboa recebeu mensagens directas de pessoas de S. Nicolau a pedir ajuda. Uma delas dizia: “estamos debaixo de um temporal medonho com chuvas torrenciais e trovões como numa se ouviu. S. Nicolau está um caos, peça a Deus que nos ajude!”.

“A força das águas foi de tal força que as Praças, jardins e ruas se entupiram de lama, pedras e de tudo o que a ribeira arrastou. A população viveu horas de pânico, com receio que viesse mais chuva para piorar a situação já insustentável. Tudo parou para remover a lama e as pedras. A Vila é um vale rodeado de montanhas e ladeiras, o que a coloca numa situação de grande risco quando há enxurradas semelhantes. Os montes jorram cascatas poderosas cujas águas arrastam tudo”, lê-se em outra mensagem .

Muitos cabo-verdianos em Portugal têm recebido telefonemas e mensagens dos seus familiares, dando conta de situações dramáticas provocadas pelas chuvas. Por isso, entendem os emigrantes que é hora de mobilizar tudo e todos para ajudar quem mais precisa na ilha.

Chuvas torrenciais afectam norte do arquipélago, S. Nicolau a ilha mais afectada

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Cidade da Praia, 16 Set (Lusa) - As ilhas situadas no norte do arquipélago de Cabo Verde estão a ser assoladas por chuvas torrenciais desde a madrugada de hoje, com a situação mais preocupante a registar-se em São Nicolau, onde se fala já em "catástrofe".


Citado pela Rádio de Cabo Verde (RCV), Américo Nascimento, presidente da Câmara da Ribeira Brava e que está a dirigir os serviços da Protecção Civil, adiantou que a vila está literalmente inundada e a situação é de "catástrofe", pelo que apelou à solidariedade dos cabo-verdianos e das instituições internacionais para ajudarem no essencial.

"Neste momento, a chuva não é bem-vinda", frisou Américo Nascimento, reafirmando a descrição feita pelo repórter da RCV em São Nicolau, desconhecendo-se, para já, a existência de vítimas.


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